O Brusque Futebol Clube estuda não participar da Liga Forte, competição idealizada por um grupo de clubes sem a participação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O motivo é a difere4nciação de valores que o clube receberia em comparação com outras equipes, como Chapecoense, Sport e Criciúma, que também jogarão a Série B do Brasileiro em 2024. A informação foi repassada à Rádio Cidade pelo vice-presidente do Brusque, Carlos Beuting, durante o programa Batendo Papo, Batendo Bola desta segunda-feira (30).
Segundo Beuting, a proposta é de que o marreco re4ceba algo na casa de R$ 7 a R$ 8 milhões, enquanto que os demais clubes teriam direito a algo entre R$ 20 e até R$ 90 milhões. Esse montante seria por dois anos.
“Entendemos que não é justo com o Brusque. Hoje, o Brusque está na Série B e ganhar esse valor enquanto que e o Criciúma ou qualquer outro time de Série B ganharão R$ 30, R$ 40 ou R$ 90 milhões?”, questionou ele.
O Brusque enviou um documento para a Liga F e colocou que, ou se faz um ajuste nos valores para que o clube se equipare aos demais de Série B ou o marreco estará fora da Liga Forte.
“O Brusque não vai aceitar os valores que foram colocados. O Brusque não quer R$ 7 ou R$ 8 milhões. O Brusque quer o valor igual aos times de Série B que estão hoje”, pontuou Beuting.
Ele lembrou que outras equipes já deixaram a Liga Forte. É o caso de Náutico e ABC, que migraram para a Libra, grupo concorrente e no qual já estão grandes do futebol nacional como Flamengo, Palmeiras, Vasco, Corinthians, entre outros.
O que é a Liga Forte
O inconformismo com a forma de distribuição de valores oriundos de direitos de transmissão dos jogos levou um grupo de clubes brasileiros a se opor à CBF e criar uma espécie de entidade para gerir torneio nos moldes do Campeonato Brasileiro. No total, eram 25 deles e que disputam a primeira e a segunda divisões do futebol nacional, incluindo o Brusque Futebol Clube.